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Valéria Guimarães é Endocrinologista e Doutora em Medicina-Endocrinologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Foi Fellow da Thyroid Study Unit da Universidade de Chicago durante 3 anos, nas áreas de Doenças Autoimunes da Tireóide e Câncer de Tireóide, sob a supervisão de uma das maiores autoridades mundiais em Tiroidologia, o Dr. Leslie DeGroot.

Publicou inúmeros trabalhos em revistas internacionais conceituadas no meio científico. É autora de vários capítulos de livros científicos, incluindo o capítulo sobre Tiroidites no compêndio Endocrinology, hoje considerado o mais completo da especialidade e referência mundial em educação médica em Endocrinologia, com apenas quatro autores brasileiros.

Istênio Pascoal é Nefrologista e Doutor em Medicina-Nefrologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Foi Research Fellow da Nephrology Section e do Departament of Obstetrics and Gynecology da Universidade de Chicago durante 3 anos, na área de Doença Renal e Hipertensão na Gravidez, sob a supervisão do renomado Professor Marshall Lindheimer.

Publicou vários trabalhos científicos em revistas internacionais conceituadas e é autor de vários capítulos de livros científicos. Participa ativamente de várias sociedades médicas internacionais, entre as quais a American Society of Nephrology (ASN) e a European Dialysis and Transplantation Association (ERA-EDTA).



O que é Nefrologia?

O termo Nefros vem do Grego e significa rins. Portanto, o médico nefrologista é aquele que estuda as funções e as doenças dos rins. Do mesmo modo, Nefrologia é a especialidade médica que trata dos problemas clínicos dos rins. 

A principal doença com que o nefrologista lida é a insuficiência renal, estado em que a função dos rins encontra-se comprometida. A insuficiência renal pode ser aguda, quando os rins subitamente sofrem alguma lesão e deixam de funcionar adequadamente por algum tempo, ou crônica, quando o processo de perda de função se dá de forma gradual, mas permanente. 

Além da insuficiência renal, o tratamento de várias outras doenças clínicas do sistema urinário fazem parte das atribuições do médico nefrologista, entre as mais comuns, podemos citar: O nefrologista também é o médico responsável por tratar os pacientes cuja a insuficiência renal é tão grave que eles passam a necessitar de hemodiálise ou diálise peritonial para se manterem vivos. 

Outra atribuição do médico nefrologista é cuidar dos pacientes transplantados renais. Quem realiza a cirurgia do transplante é o urologista, mas o médico que indica o transplante, prepara o paciente, escolhe o doador (em caso de doador vivo), e fica cuidando do paciente após a realização do transplante é o nefrologista. É preciso destacar que o paciente transplantado precisa ficar tomando drogas imunossupressoras por muitos anos para que o rim transplantado não sofra rejeição. Isso implica em um maior risco de problemas, como infecções e surgimento de tumores. É o nefrologista o responsável por controlar as doses dos remédios e procurar manter o rim transplantado funcionando por longos anos.

Fonte: MD.Saúde

Quando se deve Procurar um Nefrologista?

As doenças dos rins podem ser traiçoeiras, pois muitas vezes apresentam poucos ou nenhum sintoma nas suas fases iniciais. Às vezes, apenas através de exames laboratoriais de sangue ou urina conseguimos identificar uma doença renal em curso. Por isso, é importante reconhecer os pacientes com fatores de risco para doenças renais e os primeiros sintomas de lesão nos rins para que os indivíduos doentes possam ser avaliados adequadamente por um médico nefrologista.

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Dez Sintomas para Ficar Atento Sobre as Doenças Renais

Sintomas dos rins #1 – Sangue na urina (hematúria)
Hematúria é o nome que damos à presença de sangue na urina, seja ela visível a olho nu ou apenas detectável em análises de urina.

A presença de sangue visível na urina recebe o nome de hematúria macroscópica. Urinar sangue costuma assustar os pacientes, pois é senso comum que este é um sinal de que há algo errado nas vias urinárias. Dificilmente uma pessoa com sangue na urina não toma a iniciativa de procurar atendimento médico.

O grande problema é quando a perda de sangue é imperceptível. A hematúria microscópica é aquela que só é identificada através de exames de urina. Este tipo de sangramento na urina pode passar despercebido por anos, já que não é detectável a olho nu.

A presença de sangue na urina, seja visível ou não, pode ser causada por várias doenças, entre elas:

Sintomas dos rins #2 – Urina espumosa
É perfeitamente normal que surja um pouco de espuma no vaso sanitário quando urinamos devido ao turbilhonamento do jato de urina na água. Entretanto, se você notar uma mudança no padrão da espuma da urina, principalmente se houver aumento na quantidade e no tempo que ela leva para desaparecer, isso pode indicar doença dos rins.

O aumento da espuma costuma surgir quando há perda de proteínas na urina, uma alteração chamada de proteinúria. A proteinúria é um sinal de doença renal e costuma surgir nas seguintes doenças:

Sintomas dos rins #3 – Edemas (inchaços)
Os rins são os órgãos que controlam o volume de água e sódio (sal) em nosso organismo. Na insuficiência renal em fases avançadas há uma redução da eliminação de sódio pelos rins e acúmulo de água, o que leva à formação de edemas.

Os edemas também ocorrem quando há grandes perdas de proteínas na urina, um quadro chamado de síndrome nefrótica.

Os inchaços costumam surgir nos pés e tornozelos, subindo em direção às coxas conforme a doença progride. Em casos mais graves, pode haver retenção de líquidos nos pulmões, o que pode levar a um quadro chamado de edema agudo do pulmão.

Sintomas dos rins #4 – Hipertensão
A retenção de sódio e água não provoca só edemas, mas também leva à hipertensão arterial. Tanto a insuficiência renal crônica quanto as glomerulonefrites frequentemente cursam com elevação da pressão arterial.

É sempre bom lembrar que a hipertensão arterial é uma das doenças mais comuns na população e que mais de 95% dos pacientes com hipertensão não apresentam doença renal. Deve-se suspeitar de doença dos rins no paciente que desenvolve hipertensão subitamente, geralmente associada a um ou mais dos sinais e sintomas descritos neste texto. Pacientes cuja a hipertensão arterial sempre foi bem controlada com medicamento, mas que de repente apresentam piora da mesma, também devem ser investigados para doença renal.

Outra causa de hipertensão de origem renal é uma doença chamada estenose da artéria renal, que nada mais é do que uma obstrução parcial da artéria renal, responsável por levar sangue ao rins.

Sintomas dos rins #5 – Anemia
Os rins produzem um hormônio chamado eritropoietina, que é responsável por estimular a medula óssea a produzir hemácias (glóbulos vermelhos). Quando a função renal fica comprometida, como em fases avançadas da insuficiência renal crônica, há uma queda na produção de eritropoietina, fazendo com que o paciente desenvolva anemia.

Sintomas dos rins #6 – Cansaço
O cansaço na insuficiência renal pode ter várias causas. A mais comum é a presença da anemia, explicada acima. Porém, o acúmulo de toxinas no organismo, assim como o aumento da acidez no sangue (chamado de acidose), também podem causar inapetência.

O paciente insuficiente renal crônico em fases avançadas cansa-se com facilidade e tem pouco ânimo. Se o paciente for idoso, o mesmo pode torna-se apático.

Sintomas dos rins #7 – Perda do apetite, náuseas e vômitos
Do mesmo modo que o aumento da acidez e a retenção de toxinas no sangue causam cansaço, eles também são responsáveis pela perda de apetite. Em fases avançadas, a insuficiência renal faz com o paciente apresente um gosto metálico na boca e um hálito ruim. É comum o paciente não tolerar mais carnes e começar a emagrecer por desnutrição.

Náuseas e vômitos, principalmente na parte da manhã, também podem ser um sinal de doença renal terminal.

Quando o paciente insuficiente renal apresenta os sintomas descritos acima, o médico nefrologista costuma indicar o início da hemodiálise.

Sintomas dos rins #8 – Dor nas costas ou dor nos rins.
É muito comum o pacientes, principalmente os mais idosos, associarem uma dor na região lombar com uma possível doença renal. Na verdade, a maioria das doenças renais, incluindo a insuficiência renal crônica, não causa dor nas costas. Dor lombar é na imensa maioria dos casos causada por problemas osteoarticulares da coluna.

Existem, porém, algumas exceções. A presença de uma pedra em um dos rins ou nas vias urinárias pode causar uma intensa dor lombar, que costuma irradiar para virilha. A dor lombar do cálculo renal é excruciante e não tem relação com movimentos do tronco. Essa característica é importante para distingui-la das dores de coluna que não costumam ser tão intensas e pioram quando o paciente move o tronco.

Outra causa de dor lombar de origem renal é a infecção urinária, principalmente a pielonefrite.

A doença policística renal também pode causar dor lombar, devido a cistos gigantes que comprimem estruturas adjacentes. O sangramento, rutura ou infecção de um cisto também costuma causar dor.

Sintomas dos rins #9 – Acordar a noite para urinar.
Acordar durante a noite para urinar é um sintoma muito comum de doenças da próstata todavia, também pode ser um sinal inicial de doença renal.

Quando a insuficiência renal crônica começa a progredir, o rim começa a perder capacidade de concentrar a urina. É fácil notar que a primeira urina da manhã é sempre mais concentrada, pois como ficamos várias horas sem ingerir líquidos, o rim reduz a eliminação de água na urina durante a noite. Os pacientes com doença renal perdem essa capacidade de concentrar a urina e acabam precisando interromper o sono para urinar.

Sintomas dos rins #10 – Ausência de urina.
A maioria das pessoas acha que urinar é um sinal inequívoco de saúde dos rins. O raciocínio é simples: se eu urino é porque meus rins funcionam bem. Isto é um equívoco. Na urina há muito mais do que água e é impossível a olho nu saber se as toxinas do corpo estão sendo eliminadas pelo rins.

Urinar significa apenas que os rins ainda conseguem excretar água. Na verdade, a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica avançada que precisa iniciar hemodiálise ainda urina pelo menos um litro por dia. A maioria destes só deixa de urinar um ou dois anos depois de terem iniciado programa regular de hemodiálise. Portanto, urinar, mesmo grandes volumes, não é uma garantia de que os rins estejam saudáveis.

A interrupção da urina ocorre geralmente por obstrução das vias urinárias, como nas doenças da próstata. Algumas glomerulonefrites cursam com insuficiência renal aguda, causando uma redução rápida do volume de urina.

Fonte: MD.Saúde

Os Rins e as Doenças Renais

O rim é um órgão localizado na porção posterior do abdômen, paralelamente à coluna vertebral. A maioria de nós possui dois rins, um em cada lado da coluna, mas há pessoas que nascem apenas com um.

Os rins são órgãos essenciais à vida, sendo responsável por diversas funções, entre elas, filtragem do sangue, controle dos níveis de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio…), da pressão arterial, da quantidade de água do corpo, estimulo à produção de glóbulos vermelhos, produção de vitamina D, etc.

Muitas doenças dos rins apresentam pouco ou nenhum sintoma nas suas fases iniciais. Boa parte dos pacientes só descobre ser portador de doença renal em estágios avançados, quando já não há muito o que fazer para salvar a função dos rins.

A melhor maneira de se identificar precocemente as doenças renais é através de exames de sangue e urina. A dosagem da creatinina sanguínea nos permite calcular a taxa de filtração sanguínea dos rins, enquanto que o exame simples de urina, chamado de Urina 1 ou EAS, pode identificar a presença de sangue, proteínas, glicose ou outras substâncias que apontam para uma possível doença renal.

O grande problema é que, apesar de serem exames baratos e amplamente disponíveis para a população, o desconhecimento dos sintomas que indicam doenças renais faz com que boa parte das pessoas não procurem atendimento médico para avaliação dos seus rins. Portanto, frequentemente, as doenças renais não provocam sintomas relevantes, e quando o fazem, os pacientes não sabem reconhecê-los.

 

Fonte: MD.Saúde

A Insuficiência Renal Crônica

Os nossos dois rins filtram em média 180 litros de sangue por dia, o que dá, aproximadamente, 90 a 125 ml de sangue por minuto. Este valor é chamado de taxa de filtração glomerular (TFG) ou clearance de creatinina. Como a TFG média é de 100 ml/min, para um melhor entendimento dos pacientes, costumamos dizer que esse valor corresponde a 100% da função renal. Portanto, se o seu médico diz que você tem 60% de função dos rins, isso significa grosseiramente que seus rins filtram mais ou menos 60 ml/min.

Apesar de ser a doença chave da especialidade, a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica chega aos nefrologistas tardiamente, já com menos de 30% da função dos rins, uma fase que pouco pode ser feito para tentar impedir o avanço da doença em direção à hemodiálise. Isso obviamente não é culpa só dos pacientes, mas também dos seus médicos que demoram a referenciar ao nefrologista os seus insuficientes renais crônicos.

Os pacientes com insuficiência renal crônica que chegam ao nefrologista precocemente, ou seja, em fases iniciais da doença, apresentam as seguintes vantagens:

  • Menor mortalidade a longo prazo.
  • Melhor controle da pressão arterial.
  • Menos doenças associadas à falência renal, como lesões ósseas, anemia, desnutrição e doenças cardiovasculares.
  • Menor perda de função renal ao longo dos anos, o que faz com esses pacientes demorem mais tempo para atingir a insuficiência renal terminal. Muitas vezes, o paciente consegue controlar a sua doença de forma a nunca precisar da hemodiálise.
  • Aqueles que acabam precisando de hemodiálise apresentam menos complicações e menor mortalidade, além de um melhor preparo e menor tempo para o transplante renal, se for este o desejo do paciente.
  • Maior chance de cura, caso a causa da insuficiência renal tenha tratamento.

Fonte: MD.Saúde


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