Um paciente com hipogonadismo é aquele que apresenta diminuição na função das gônadas (testículos ou ovários) com consequente redução da produção dos hormônios sexuais. O paciente pode nascer com hipogonadismo ou pode vir a adquiri-lo ao longo da vida, pós-trauma, lesão, infecção, tumor, etc.. Alguns tipos de hipogonadismo podem ser tratados com terapia de substituição hormonal.

Em crianças, antes da puberdade, o hipogonadismo é assintomático. Em adolescentes, pode retardar o desenvolvimento sexual. Mulheres adultas com hipogonadismo param de menstruar, apresentam perda da libido, secura vaginal e ondas de calor. Períodos prolongados de hipogonadismo podem levar à osteoporose e infertilidade. Em homens adultos, o hipogonadismo pode levar à perda de libido, disfunção erétil e infertilidade.

Seu Endocrinologista, diante da suspeita diagnóstica, solicitará dosagens dos hormônios gonadais e hipofisários, para confirmar o diagnóstico.

Outros exames podem também ser solicitados como, por exemplo, os hormônios da tiróide, a contagem de esperma , a prolactina e a ecografia dos ovários e testículos, entre outros. Se houver suspeita de doença na hipófise, uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (CT) pode ser solicitada.

A terapia de substituição hormonal é um tratamento eficaz para o hipogonadismo em homens e em mulheres na pré-menopausa. Outros hormônios podem ser prescritos para restaurar a fertilidade em ambos os sexos.